O analfabetismo funcional no Brasil é um problema persistente, mesmo com avanços no acesso à educação. Em 2024, a taxa de analfabetismo funcional atingiu 29% da população entre 15 e 64 anos, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf). Isso significa que cerca de 30 milhões de brasileiros não possuem habilidades suficientes para compreender textos simples, interpretar informações cotidianas ou realizar operações matemáticas básicas.
Realidade Brasileira
- Taxa de analfabetismo: Em 2024, o Brasil registrou 9,1 milhões de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais, correspondendo a uma taxa de 5,3%.
- Distribuição por idade: O analfabetismo é mais prevalente entre os mais velhos. Havia 5,1 milhões de analfabetos com 60 anos ou mais, representando 14,9% desse grupo etário.
- Desigualdade racial: A taxa de analfabetismo entre pessoas pretas ou pardas foi de 6,9%, enquanto entre pessoas brancas foi de 3,1%.
- Desigualdade regional: O Nordeste concentra 55,6% dos analfabetos do país, com destaque para Piauí (14,8%), Alagoas (14,4%) e Paraíba (13,6%).
Comparação Internacional
Globalmente, o Brasil apresenta uma taxa de analfabetismo funcional elevada. Enquanto países desenvolvidos apresentam taxas significativamente mais baixas, o Brasil enfrenta desafios relacionados a desigualdades educacionais e regionais. Investimentos em educação básica e programas de alfabetização de adultos são essenciais para melhorar esses índices.
Conclusão
Apesar dos avanços no acesso à educação, o analfabetismo funcional continua a ser um obstáculo significativo no Brasil. A persistência desse problema reflete a necessidade de políticas públicas eficazes que promovam a alfabetização plena e a equidade educacional em todas as regiões e grupos sociais.
Fontes
- IBGE – Agência de Notícias. Indicadores educacionais avançam em 2024, mas atraso escolar aumenta.
Link - Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) – 2024.
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